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Departamento dos EUA financiou censura no Brasil

Matéria revela como o Departamento de Estado dos EUA financiou a censura no Brasil e interferiu nas eleições para apoiar Lula
EUA
Joe Biden, right, with Luiz Inacio Lula da Silva. Foto: Andrew Harrer/Bloomberg
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3 semanas atrás

Em janeiro de 2023, após a surpreendente vitória eleitoral do socialista Luiz Inácio Lula da Silva, o governo Biden iniciou um controverso processo de deportação de líderes da oposição brasileira. Entre os deportados estava o ex-chefe de polícia brasileiro Anderson Torres, que foi forçado a retornar ao Brasil e enfrentar o regime de Lula. Este evento marcou o início de uma série de ações que revelariam a profundidade da intervenção dos EUA nas questões políticas brasileiras, como cita o relatório do The Gateway Pundit.

O início da deportação dos EUA

A crescente perseguição de Bolsonaro pelo regime de Lula não é uma coincidência. Em julho de 2024, a Polícia Federal do Brasil indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por “lavagem de dinheiro e associação criminosa”, com acusações vinculadas a “diamantes não declarados” recebidos da Arábia Saudita durante seu mandato. Desde a posse de Lula, seu governo tem adotado uma abordagem agressiva contra Bolsonaro e seus apoiadores, alinhando-se com estratégias similares de perseguição política observadas nos Estados Unidos.

Lula 9 - Departamento dos EUA financiou censura no Brasil
Torres sendo deportado . (Crédito: Reprodução/Rede Social)

O Foreign Policy revelou que, antes das eleições presidenciais de 2022, o Departamento de Estado dos EUA estava ativamente envolvido em garantir a vitória de Lula. Reportagens detalham como altos funcionários da Casa Branca, incluindo o diretor da CIA William Burns e o Conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan, viajaram ao Brasil para se encontrar com autoridades locais e pressionar o governo Bolsonaro a aceitar o resultado das eleições e não questionar a legitimidade do processo.

O relatório indica que a intervenção dos EUA foi uma parte crucial de uma estratégia mais ampla para influenciar as eleições e enfraquecer os opositores de Lula. O Departamento de Estado dos EUA não só pressionou diplomaticamente, mas também financiou um vasto ecossistema de censura no Brasil. O governo Biden destinou dezenas de milhões de dólares para criar e sustentar uma rede de censura que inclui jornalistas, verificadores de fatos e ONGs comprometidas com a narrativa do regime de Lula.

Mike Benz, fundador da Foundation for Freedom Online, discutiu em uma entrevista com Tucker Carlson como o Departamento de Estado construiu e mantém essa estrutura de censura. Benz destacou que a censura digital não é apenas um fenômeno doméstico, mas um produto da guerra por procuração do Estado Profundo contra o populismo. De acordo com Benz, o Departamento de Estado usou seu financiamento para apoiar jornalistas e verificadores de fatos que trabalham para silenciar vozes dissidentes e promover a agenda globalista ocidental.

A Foundation for Freedom Online identificou que o Departamento de Estado dos EUA utilizou ONGs e mídia para estabelecer uma arquitetura de censura no Brasil. Isso inclui o financiamento de jornalistas brasileiros que apoiam o regime de Lula e a criação de uma rede de verificação de fatos que frequentemente censura informações que são desfavoráveis ao governo. Essa estratégia visa silenciar a oposição e garantir que a narrativa favorável ao regime socialista de Lula prevaleça.

O impacto dessa censura é evidente na maneira como a mídia brasileira cobre a política e os eventos atuais. A cobertura frequentemente ignora ou minimiza as ações controversas do governo de Lula e a oposição ao regime é tratada com hostilidade. Isso cria um ambiente onde a liberdade de expressão é severamente restringida e as vozes críticas são silenciadas.

Em uma análise mais profunda, é possível ver como a política externa dos EUA tem evoluído para utilizar a censura como uma ferramenta para alcançar objetivos diplomáticos e estratégicos. Desde a década de 1940, a liberdade de expressão tem sido usada pelos EUA para apoiar movimentos políticos e paramilitares em países-alvo. A mesma abordagem está sendo aplicada atualmente no Brasil, onde a censura serve para minar o populismo de direita e apoiar regimes que alinham com os interesses econômicos e políticos ocidentais.

Mike Benz também discutiu o papel do Telegram, uma plataforma de mensagens que foi usada pelos EUA para fomentar protestos e movimentos políticos em diversos países. A censura no Brasil segue uma tendência global de controle da informação, onde plataformas de comunicação são alvo de restrições para evitar a disseminação de informações que desafiem regimes autoritários.

Além disso, a estratégia de censura do Departamento de Estado dos EUA tem implicações significativas para a democracia e a liberdade de expressão no Brasil e em outros países. A imposição de controle sobre a mídia e a repressão de vozes dissidentes não só enfraquecem a democracia, mas também criam um ambiente onde a verdade é manipulada para atender aos interesses de regimes e potências estrangeiras.

O Congresso dos EUA precisa investigar a fundo essas operações de política externa que visam substituir líderes populistas pró-americanos por tiranos comunistas. A transparência e a responsabilidade são essenciais para garantir que as ações do governo dos EUA não comprometam a democracia em outras nações e que a liberdade de expressão seja preservada globalmente.

Para mais informações sobre a censura digital global e o papel do Departamento de Estado dos EUA, acompanhe o trabalho da Foundation for Freedom Online e as análises de Mike Benz.

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